sexta-feira, maio 16, 2008

O IMPERADOR E O REI NATO

Pasmem senhores leitores e leitoras (pois é, dizem que eu tenho quase uma metade de leitoras entre os meus leitores), mas aqui no Inferno também tem tuberculose e sanotorinho. E, depois de longo e tenebroso inverno volto a incomodar meu cavalo e distilar algumas verdades extemporâneas.

Essa semana mais que o jogo entre tricolores tivemos uma batalha entre futebol e argumentos. De um lado a esfuziante atuação de Adriano que tem nome e futebol de Imperador. De outro lado a inquebrantável confiança de nosso Rei Nato Gaúcho em entrevista coletiva. O Tricolor paulista perdeu grande chance de fazer maior vantagem em cima do tricolor carioca. O Mesmo Rei Nato que errou em deixar o argentino Conca de fora, acertou em dizer que 1x0 no Morumbi é resultado para deixar o Fluminense ainda mais confiante para o duelo do Maracanã. Nas grandes guerras, como é o caso da Libertadores, batalhas no capo alheio, vencidas por diferença mínima, são de um alento quase afrodisíaco para o derrotado. O Fluminense sai fortalecido da derrota no Morumbi e aqui trataremos o São Paulo como uma ratazana prenhe enxotando-o do certame continental a pauladas. Esperamos que nosso Rei Nato entenda que a artilharia de frente deva ser constituída por nossos cavaleiros mais importantes. O quarteto fantástico não pode ser separado. Os três mosqueteiros sem Conca são como os três mosqueteiros sem Dartagnan. Nosso Rei Nato errou de novo ao tirar o Thiago Neves para coloca o Conca. A reclamação do garoto em sua saída demonstra a sua energia e vontade de jogar. E sabemos que a vontade move montanhas. Se o quarteto fantástico estiver em campo o tricolor fluminense fará a exibição de gala que tanto se espera do time de craques. E se o Rei Nato não pecar pela teimosia o Imperador chorará lágrimas de esguicho.

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